quarta-feira, 24 de junho de 2009

"Dissertacionar" por Warley Franco. :)

Eu nunca fui um cara do tipo que escreve direto, que faz 5 textos por dia e em nível de redação é nota 10, não porque me falte assunto, mas sim porque me falta paciência, acredite tem horas que escrever é um tédio, um fardo um pouco mais pesado do que eu já carrego com as minhas doideiras, mas que por vezes é uma válvula de escape.

Eis que me surge um grande muro do qual eu olho e fico com medo, não retrocedo diante do mesmo, apenas olho e me pergunto, “Puta que pariu, o que vou fazer?”. A essa altura vocês se perguntam, que muro é esse?

Dissertação. E o meu medo é porque a dissertação é um tipo de texto, tão direto quanto minha resposta, regras cujo não consigo assimilar dentre elas a principal é: Impessoalidade. Por Deus como eu conseguirei ser imparcial? Como falar sobre um assunto sem opinar, apenas dando dados sobre ele? Tudo bem não é tão difícil mas em contra-tempo ao meu ver isso deixa o texto frio, sem um tesão a mais para ele, me da impressão de idéias em cápsulas, rápidas e simples.

Não desmereço o trabalho de nenhum profissional de Jornalismo (embora qualquer um o possa ser hoje em dia). Muito pelo contrário admiro e muito o trabalho de alguns deles, alguns, porque outros são imparciais, e não conseguem levar a mensagem. Vamos, quantos de vocês já se depararam com um trabalho de escola, faculdade, técnico e pegaram uma notícia totalmente fria, que você lia e te dava sono, ou que você só leu aquilo porque tinha que fazer o maldito trabalho?

É ai onde eu quero chegar, um texto onde a imparcialidade, impessoalidade, (quase sinônimos, porém a leitura das palavras nos induz coisas diferentes) não faz a pessoa sentir tesão de ler, não consegue introduzir de uma maneira diferente, a informação na cabeça da pessoa. Nas aulas de Português do meu Segundo Grau a professora começava a conversar sobre a língua, sem se prender a livros, uma conversa totalmente informal, e surtia muito mais efeito pra mim, e creio que para todos, observando que minha turma não teve nenhuma reprovação ou dependência em Língua Portuguesa, certamente algo fora da norma culta e imparcial tem uma melhor repercussão.

Porém tudo que eu falei me leva a uma dúvida, de que forma nós blogueiros, temos escrito nossas idéias? Que estilo de redação? Por favor, alguém mais letrado me responda, agradecerei.

Usem camisinha !

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Amor Próprio

Amor Próprio, nada mais é do que amarmos o que somos, como somos do jeito que somos. Ta, tudo bem que isso as vezes é difícil, aquele fiapo de cabelo pra cima, aquele nariz torto, a voz feia, aquela espinha cabalística na ponta do nariz (torto).

Muitas vezes, confundimos amor próprio com egocentrismo, ahhh o egocentrismo, palavra formal para egoísmo. Amar a si próprio não é isso.

Quem não ama a si mesmo, não sabe reconhecer virtudes, defeitos, não sabe vivenciar o que melhor a vida tem para oferecer, a felicidade, entre outros, quem não ama a si mesmo, não está pronto para amar a mais nada.

Quem se ama, sorri mais, fala mais (ou ouve mais), vive mais, pois quem se ama, não tem vergonha de ser quem é, de usar aquela roupa cafona, de usar aquele chapéu engraçado, de ter aquele cabelo pintado de uma cor diferente. Porém você se engana se acha que quem se ama, quer aparecer, na verdade quem se ama quer viver, sorrir, sonhar, poder ser sem temer.

Quem se ama pode dizer: Amo e sou amado. Oras, pare para pensar, quantas vezes não curtiu aquela tarde na companhia de si mesmo, você e você vendo o sol se por, vendo as estrelas, curtindo uma boa música, pensando talvez em nada, apenas namorando a si mesmo.

Mas quem não se ama, padece de si mesmo, afunda na lágrima da solidão, no escuro da incompreensão, no grito de desespero, no aperto no peito, por falta de calor.

E para complementar o que escrevo pego emprestadas as palavras de Fernando Anitelli (O Teatro Mágico) em sua poesia “Insetos Interiores”

“Notas de um observador:

Existem milhões de insetos almáticos.
Alguns rastejam, outros poucos correm.
A maioria prefere não se mexer.
Grandes e pequenos.
Redondos e triangulares,
de qualquer forma são todos quadrados.
Ovários, oriundos de variadas raízes radicais.
Ramificações da célula rainha.
Desprovidos de asas,
não voam nem nadam.
Possuem vida, mas não sabem.
Duvidam do corpo,
queimam seus filmes e suas floras.
Para eles, tudo é capaz de ser impossível.
Alimentam-se de nós, nossa paz e ciência.
Regurgitam assuntos e sintomas.
Avoam e bebericam sobre as fezes.
Descansam sobre a carniça,
repousam-se no lodo,
lactobacilos vomitados sonhando espermatozóides que não são.
Assim são os insetos interiores.

A futilidade encarrega se de "mais tralos'.
São inóspitos, nocivos, poluentes.
Abusam da própria miséria intelectual,
das mazelas vizinhas, do câncer e da raiva alheia.
O veneno se refugia no espelho do armário.
Antes do sono, o beijo de boa noite.
Antes da insônia, a benção.

Arriscam a partilha do tecido que nunca se dissipa.
A família.
São soníferos, chagas sem curas.
Não reproduzem, são inférteis, infiéis, "infértebrados".
Arrancam as cabeças de suas fêmeas,
Cortam os troncos,
Urinam nos rios e nas somas dos desagravos, greves e desapegos.
Esquecem-se de si.
Pontuam-se


A cria que se crie, a dona que se dane.
Os insetos interiores proliferam-se assim:
Na morte e na merda.

Seus sintomas?
Um calor gélido e ansiado na boca do estômago.
Uma sensação de: o que é mesmo que se passa?
Um certo estado de humilhação conformada o que parece bem vindo e quisto.
É mais fácil aturar a tristeza generalizada
Que romper com as correntes de preguiça e mal dizer.
Silenciam-se no holocausto da subserviência
O organismo não se anima mais.
E assim, animais ou menos assim,
Descompromissados com o próprio rumo.
Desprovidos de caráter e coragem,
Desatentos ao próprio tesouro...caem.
Desacordam todos os dias,
não mensuram suas perdas e imposturas.
Não almejam, não alma, já não mais amor.
Assim são os insetos interiores.”

Agradecimento à Gabriela Rolim do Agente Polinizador, por ter inspirado esse post.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O grito desesperado

Queria eu poder escrever tão formal.
Letras bonitas, frases elaboradas, concordância verbal e nominal.
Mas não consigo, meu desespero me consome, me afronta.

Tudo o que eu vejo, é oco, é fosco.
Meu grito é rouco, sem força, tão pouco.

Preciso apenas, respirar, sonhar ou viajar.
Talvez até mesmo mudar para outro lugar,
Mas esse desespero, que não some, só consome

Tudo o que eu vejo, é oco, é fosco.
Meu grito é rouco, sem força, tão pouco.

Pela janela, morcegos, aranhas, putas, piranhas.
E no peito a dor, da bala abstrata, e insólita.
Na boca, o gosto do cigarro que não fumei.
Da bebida que não provei do sangue que não sangrei.
E o desespero, sim, ele consome e insisto, nunca some.

Tudo o que eu vejo, é oco, é fosco.
Meu grito é rouco, sem força, tão pouco.

Talvez alguns me chamem de louco.
Outros de covarde, mas entenderão o que eu digo.
Cedo ou tarde.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Santa semana.

Gostaria de pedir desculpas ao pessoal que costuma freqüentar o blog diariamente, por eu não ter postado ontem, mas acontece que minha semana esta muito corrida, tive uma reunião ontem na prefeitura pra decidir umas questões de transporte universitário, questionário para entregar hoje no cefet, chocolates, vinhos quebrados, em fim, a semana esta realmente corrida.

Com tudo isso, não posso deixar meus poucos, porém valiosos leitores sem um bom post, prometo que amanhã, eu faço um bom post, pois hoje ainda estou me desdobrando pra fazer os questionários e relatórios.

Agradeço a paciência. (:

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Não sei porque, mas eu tenho um interesse enorme em tecnologia, freqüento diariamente sites sobre tecnologia, e é algo que me encanta, existem avanços, e produtos que cada vez nos surpreendem mais, existem também muitos produtos inúteis, mas são avanços, são desnecessários, e procurando na net, encontrei isto:



Um produto idealizado pela designer Hansook Lee, dos Estados Unidos, pode levar alívio aos pais e mães que não entendem o motivo do choro de seus bebês. Com uma tecnologia que analisa o padrão do choro, o “Baby says” promete decifrar a razão do desconforto e defini-la em uma dessas seis palavras: sono, fome, fralda, tédio, doença ou estresse.


Em poucas palavras, ela “lê o choro do bebê” e interpreta.

Pela cara do bebê, não precisa ser nenhum gênio, ou ter tido cinco filhos pra entender a mensagem.

-Mãe, caguei!

domingo, 5 de abril de 2009

Onde está Wally?


Não sei quantos de vocês se lembram, ou não se lembram. Mas a série “Onde está Wally” marcou e muito minha infância, vou tentar explicar.

Esse carinha ai, é Wally, personagem principal de uma série de livros, infanto-juvenil, e alguns produtos também, inclusive eu tenho um fichário dele, no qual guardo meus cartões de telefone mais raros. Wally era nada mais, nada menos do que uma “Carmem Sandiego” versão light. Logo, nos livros, haviam várias imagens pra descobrir onde Wally estava.

Mas, vamos ao principal:


"Estudantes da Universidade de Rutgers, em New Brunswick, no estado de Nova Jersey (EUA), se fantasiam para bater recorde de 'Onde está Wally?'. Além dos alunos, funcionários e membros da comunidade fizeram parte do recorde. Ao todo, o evento realizado no dia 2 de abril reuniu 1.052 pessoas. (Foto: Reprodução/NY Magazine)"


Não sei quanto a vocês, mas eu achei Wally. (sic)

sábado, 4 de abril de 2009

Manifesto pela Liberdade

Dando uma procurada na net sobre algum tema para postar, uma amiga me recomendou falar sobre raves e drogas, então encontrei um manifesto que me chamou atenção, eles mostram que hoje em dia as raves estão lotadas de pessoas atrás de drogas, pessoas brigando, preconceituosas, entre outros, e que as festas perderam a sua magia, a sua essência, o seu verdadeiro propósito e valor.

Aqui segue o vídeo do manifesto:



E o site:

Manifesto pela liberdade

Creio que todos que curtem música eletrônica assim como eu, apoiarão o projeto. Adicione o vídeo no seu Orkut, coloque o link no seu flog, divulgue o manifesto.

Faça sua parte.
Eu já fiz a minha.


Idéia da Mariana Feigl. Valeu Mari ;D